sábado, maio 06, 2017

Herança sem dominância e Codominância



Mendel já havia observado em seus experimentos que alguns caracteres não apresentavam dominância completa nas ervilhas. Por exemplo, o comprimento do pedúnculo da flor de ervilha nos híbridos era diferente quando comparado aos tipos parentais.

Antes de Mendel acreditava-se que o cruzamento de animais brancos com pretos resultaria em animais cinza em todas as gerações seguintes. Após a mistura das características nos descendentes, elas não se separariam mais. Mendel provou que não há mistura, que os fatores hereditários se separam na formação dos gametas.


Mecanismo da Transmissão

A herança sem dominância, também chamada de herança intermediária ou ausência de dominância, se caracteriza por não haver gene dominante ou recessivo. O híbrido apresenta características intermediárias entre os homozigotos.


Na flor de maravilha, Mirabilis jalapa, os indivíduos puros (homozigotos) são brancos ou vermelhos. O híbrido obtido em F1 produz flor rosa. Ao se cruzar indivíduos de F1, obtém-se em F2 a proporção de 1 branco: 2 rosa: 1 vermelho.



Figura de Lucinda Morais

O esquema de herança também é mendeliano, mas como o heterozigoto tem fenótipo diferente, muda a proporção fenotípica de F2 (1: 2: 1).
Outra forma de representar os genes seria:

Cor branca
CB CB (BB)
Cor rosa
CB CV (BV)
Cor vermelha
CV CV (VV)


Codominância

A codominância é semelhante à herança intermediária, só que o fenótipo do híbrido contém as duas caraterísticas dos homozigotos simultaneamente.


O gado da raça Shorthorn possui três variedades de cores. A pelagem vermelha é determinada pelos genes R1R1, a pelagem branca pelos genes R2R2. O heterozigoto R1R2 produz pelos vermelhos e pelos brancos, cor chamada ruão.





Outro exemplo de codominância é a herança dos grupos sanguíneos ABO na espécie humana. O gene IA determina o grupo A, o gene IB determina o grupo B e o híbrido possui os dois, ou seja, é do tipo AB.
  

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(sites acessados em 06/05/2017)



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